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A teimosia, às vezes heróica, de existir

literatura, teatro
19 dezembro 2020
sáb: 10h30
Teatro Nacional D. Maria II
A teimosia, às vezes heróica, de existir

Juntar palavras não é exatamente escrever. O exercício de colocar uma palavra detrás da outra não se pode classificar exatamente como escrever. E não era isso que fazia Bernardo Santareno, um dos maiores segredos da literatura dramática europeia do século XX. Mas juntar uma coisa depois da outra, um pedaço de uma peça depois do pedaço de uma outra peça, é isso que será feito nesta leitura de textos. Serão usados pedaços da escrita de Bernardo Santareno para convocar fantasmas.

Fantasmas de alguns dos mais pungentes momentos da nossa história do teatro. Há quem veja no teatro, em qualquer espetáculo, um mundo habitado por fantasmas. Há quem entenda, portanto, o teatro como uma máquina da memória, permanentemente assombrado por coisas que já aconteceram.  E talvez seja difícil encontrar na literatura dramática portuguesa um autor tão assombrado por fantasmas como Santareno.

Entrada livre mediante levantamento de bilhete, na Bilheteira do Teatro, a partir de uma hora antes do início da sessão. Sujeito à lotação da sala.


Ficha técnica:

Rui Mendes, direção; Rui Pina Coelho e Teresa Faria, guião; Catarina Couto Sousa, Cláudio Castro, Cirila Bossuet, João Grosso, Lúcia Maria e Rui Mendes, leituras.

Local: