Alice dos Reis
Para a vida uma doença de cobre

Exposição individual de Alice dos Reis em que a artista narra de forma ficcional a história de vida da sua avó como operária numa farmacêutica em Lisboa durante as décadas de 1960 e 1970, onde, entre outros produtos farmacêuticos, fabricou a primeira pílula anticoncecional da empresa.
Para as obras da exposição, Alice dos Reis empreendeu uma investigação de arquivo sobre o desenvolvimento de contracetivos hormonais e não hormonais ao longo dos séculos XX e XXI, interligando essa pesquisa com o testemunho pessoal da sua avó, e nesse processo tentando investigar as complicadas relações entre controlo de natalidade, género, classe, extrativismo e tecnociência.
Através da utilização do imaginário da ficção científica, a artista reinterpreta a sua história familiar projetando-a tanto num futuro próximo como num passado reconhecível, lançando as bases para uma leitura transversal de toda a investigação.
Quinta a sábado, das 15h às 19h
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