A Guerra no Cinema III
Para além do campo de batalha
Nesta terceira parte do Ciclo que ao longo do ano dedicámos ao “filme de guerra” afastamo-nos justamente das convenções, e do “filme de guerra” como género normalmente identificado pelo relato de manobras estratégicas e militares, e ações no campo de batalha.
Reunimos assim um conjunto de filmes onde a guerra é o principal signo, mas não necessariamente o principal objeto. (…) É, finalmente, outra coisa que esta terceira parte do Ciclo (que se poderia estender infinitamente, pensando nas muitas centenas de filmes que aqui teriam cabimento) deixa como sugestão: que o cinema, talvez mais do que qualquer outra forma de arte, está condenado, quase “ontologicamente”, a ter uma relação profunda e de duplo sinal com a História, a ser gerado por ela no mesmo passo em que sobre ela fornece uma perspetiva. A guerra será o exemplo mais extremo, mas também por isso mais claro, das formas tomadas por essa obrigatória relação. Cinemateca Portuguesa
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