Valter Lopes
Impermanência

A impermanência de nunca podermos estar firmes, somos as mil revoluções paradoxais e anacrónicas. Tudo consiste numa representação que começa, não para existir, mas para acabar. Somos formados de inclinações opostas entre si.
A impermanência existe para se poder avançar, porque o que é estático é pesado, não nos permite fluir. Por isso as ideias não são permanentes, estamos sempre em mudança constante. A impermanência, que é um acto da alma, ou da vontade, não se faz sem movimento; a natureza existe porque se move e transforma. Matéria trémula, inconstante e vária. Tudo vive do movimento.
Segunda a sexta, das 12h ás 19h30, sábado, das 11h ás 18h
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