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Trilogia de documentários de João Botelho

cinema
9 abril a 30 abril 2020
Trilogia de documentários de João Botelho

A ArDeFilmes disponibiliza a visualização, em streaming, da trilogia de documentários de João Botelho sobre a região de Trás-os-Montes, de onde o cineasta é natural, realizados entre 2007 e 2012 em parceria com o Ministério da Cultura,  através da Delegação de Cultura da Região Norte. Filmes aqui

A Terra Antes do Céu

Com José Pinto e Padre Avelino Augusto da Silva

Um encontro de artistas reunidos para celebrar a genialidade de Miguel Torga. Botelho filma o trabalho de compositores Portugueses cuja música se inspira nos textos mágicos do escritor e nas passagens de “Um Reino Maravilhoso (Trás-os-Montes)”. Um filme sobre a alma das pedras e das montanhas e sobre o coração e os olhos dos homens e dos animais que habitam o mundo inventado por Torga. Um mundo que desafia Deus e todos os homens.

 

Para que este Mundo Não Acabe! (a partir de 10 de abril)

Com Maria Archer, Marcello Urgeghe e João Poças

“Não há lugar mais justo para uma demanda da vida…

Vinde ver este mundo a acabar! escreveu António Fontes, o padre da medicina popular e da “queimada das bruxas” de Vilar de Perdizes. Um apelo desesperado, na sua preciosa monografia da região do Barroso. E eu fui. Então vi a gente e a terra. Assombro na descoberta. Aperto no coração. “Deus é bom mas o diabo não é nada mau!” aprendi com esta gente de hábitos comunitários e que é grande, dura e generosa. E também aprendi que não há lugar mais justo para uma demanda da vida e até da fugidia felicidade que ali, garanto-vos, é sempre possível.” João Botelho

 

Anquanto La Lhéngua Fur Cantada (disponível a partir de 14 de abril)

“Anquanto la lhéngua fur cantada, este povo não morre. O planalto de Miranda, único em língua e rico em gente, geografia e tradições que vêm do início dos tempos, tem uma riqueza musical inigualável. Porque não atravessá-lo com Catarina Wallenstein, com rosto de “Madona”, que canta como ninguém, acompanhada pelo extraordinário acordeão de Gabriel Gomes, com rosto de anjo, e seguido pelo burro Atenor de pêlo comprido e avermelhado, perfeito exemplar do burro mirandês? Há alguma coisa mais comovente do que a polifonia dos cantantes das Almas de Sendim? Nãé verdade, senhor Giacometti? O meu amigo Dr. Amadeu Ferreira ficará contente e, com ele, todos os mirandeses a quem dedico este pequeno filme.” João Botelho