Rui Chafes
Desabrigo
Na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Rui Chafes desenha um percurso que une as salas, distantes entre si no espaço do museu, criando dois momentos distintos na arquitetura e na apresentação das obras em exposição: Isto não sou eu, escultura de 2022, criada para duas salas do edifício pombalino; e as esculturas Desabrigo (I, II e III), de 2020, que são apresentadas suspensas na galeria grande do museu.
A busca do vazio através da materialidade da escultura em ferro, mostrada dentro de um espaço que encerra vazios – a arquitetura -, pode ser um jogo de contrários ou um jogo de descobertas. Não há um único caminho, real ou físico – as galerias estão interligadas num percurso circular -, como não há um único caminho concetual ou mental – o livre arbítrio a determinar os muitos possíveis destinos, de quem olha, de quem cria.
No início deste ano, Rui Chafes foi galardoado com o Prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) de Artes Visuais pela exposição individual Nada Existe, realizada na Galeria Filomena Soares, em 2021. Recorde-se que, em 2015, o escultor foi o vencedor do Prémio Pessoa.
Terça a domingo, das 10h às 18h
Local:
