(R) Mar

Num universo minimalista desenrola-se o eterno confronto entre a sociedade, simultaneamente individualista e una, poderosa e frágil, tão manipuladora quanto manipulável, e os “monstros” que nela habitam e a tentam corromper.

Neste universo dual e permeável, digladiam-se as figuras dos piratas modernos, desprezados pela mesma sociedade, cuja consciência tentam despertar.

Isenta e subtilmente interventiva, permanece ao longo da contenda a Voz da Consciência, que não julga, mas desperta a mais profunda identidade de cada um.

E sempre presente no mais íntimo imaginário de cada pessoa está o Mar, esse mudo e fiel confidente, em cujas ondas transporta ad eternum os desabafos e anseios de cada ser.

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