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Orquestra de Câmara de Oeiras e de Cascais

Festival Estoril Lisboa

música
20 julho 2020
seg: 21h30
Palácio Nacional da Ajuda
Orquestra de Câmara de Oeiras e de Cascais

O Andante Festivo foi inicialmente escrito para quarteto de cordas em 1922, mas, mais tarde, o compositor orquestrou-o para orquestra de cordas. No dia 1 de janeiro de 1939, dirigiu-a em Helsínquia numa transmissão radiofónica mundial no âmbito da Exposição Mundial de Nova Iorque. Sibelius era violinista e sabia como compor para cordas. Com a sua solenidade, esta obra manifesta uma atitude quase religiosa num mundo que se preparava para entrar em guerra. Foi tocada no funeral de Sibelius. J’ai tendu des cordes de clocher à clocher; des guirlandes de fenêtre à fenêtre; des chaînes d’or d’étoile à étoile, et je danse: foi um dos poemas de Rimbaud, que o compositor inglês Benjamin Britten terá pressentido como uma das mais extraordinárias criações de clímax da história da literatura. Para finalizar o concerto, teremos Polyptyque, composição para violino e duas pequenas orquestras de câmara, formação altamente inabitual. Foi escrita por encomenda de Yehudi Menuhin e de Edmond de Stoutz. Composto no final da vida deste compositor, estrutura-se em seis andamentos (Images) que descrevem a vida de Jesus. Martin disse que não tentou tanto descrever as Imagens, mas sim evocar os sentimentos apropriados a cada cena. Assim, surge uma enorme variedade de ambientes (desesperados, delicados, meditativos) expressos por uma grande variedade dinâmica e rítmica. O compositor levou aqui o violino aos limites de tessitura.

Programa

Andante Festivo
Jean Sibelius [1865-1957]
Les Illuminations
para soprano e cordas
Benjamin Britten [1913-1976]
Polyptyque
para violino e duas pequenas orquestras de cordas
Frank Martin [1890-1974]

Ficha técnica:

Soprano - Filipa Portela (1.º Prémio CIE 2017)
Violino - Lilia Donkova
Direção Musical - Nikolay Lalov

Local: