Mundo Novo

Um espetáculo sobre as vicissitudes, alegrias e tristezas, de um Mundo Novo, avassalador, confuso e apaixonante que, de algum modo, emula em cena os contrastes, as arrelias e a perplexidade que se solta de um certo mundo recente, talvez o de agora em que me lês.

No Mundo Novo, prevalece um teatro de auto-sabotagem, no olho do furacão. Algo, assintomático, tomou conta do quotidiano de um certo mundo recente, talvez o de agora, em que lês, e é pedido aos atores que sejam prudentes, que sejam sóbrios, que tenham sentido de estado, sentido das conveniências, numa atmosfera perigosa, contaminada pela voragem e pela vertigem do poder; a atmosfera saturada pela satisfação imediata de mais e mais desejos, parece curvar-se de cansaço e sente-se, primeiro, a embriaguez, depois, a náusea.

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