Moara Brasil
Memória de Tracajá

A oralidade desempenha um grande papel de conexão e continuidade das memórias dos povos originários de Pindorama (nome do Brasil antes de 1500). Narrar é ensinar o outro a escutar, a pensar e “ver com os olhos da imaginação”. É através da linguagem verbal que ele expressa suas experiências quotidianas de forma a entreter e\ou repassar informações ao seu povo. Por meio das narrativas orais requisitam a memória coletiva e (re)constroem a memória social, (res)significando o tempo, as relações de pertencimento e os vínculos sociais. A partir das narrativas nós informarmos quem somos, construímos as nossas identidades sociais. Os indígenas que são contadores de histórias são os detentores da memória coletiva, da cultura e da tradição do seu povo. A partir disso será indagado sobre como podemos recriar as nossas memórias? Como construir histórias de que em algum momento foram apagadas pelas narrativas dos colonizadores? Num convite intimista este evento convida para um ato-escuta-memória online entre artistas e convidados indígenas brasileiros sobre estas questões e o público será também convidado a participar na discussão.
Aceder aqui
24, 29 de setembro, 2, 6 de outubro, das 20h às 21h
Ficha técnica:
Curadoria de Inês Valle