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Guerreiros e Mártires

A cristandade e o islão na formação de Portugal

artes
19 novembro 2020 a 25 abril 2021
vários horários
Museu Nacional de Arte Antiga
Guerreiros e Mártires

A 16 de janeiro de 1220, foram mortos cinco frades franciscanos italianos no Norte de África, às mãos do poder almóada. Berardo e Otão (sacerdotes), Pedro (diácono), e Acúrsio e Adjuto (leigos) ficaram, assim, conhecidos como «os Mártires de Marrocos». 800 anos depois, o Museu Nacional de Arte Antiga assinala a data com a exposição Guerreiros e Mártires, comissariada por Santiago Macias e Joaquim Oliveira Caetano, o diretor do Museu. A mostra, que se enquadra nas comemorações do Ano Jubilar dos Santos Mártires de Marrocos, tem como pano de fundo uma época crucial da afirmação e estabelecimento de Portugal como nação e pretende contextualizar aquele martírio no panorama político, religioso, cultural e social do seu tempo. Dividida em seis núcleos expositivos, Guerreiros e Mártires apresenta um conjunto de peças – ourivesaria, cerâmica de luxo e comum, peças militares, tesouros monetários, pintura, iluminura, escultura, têxteis, marfins e artes do fogo que enquadram e dão visibilidade ao período que levou ao nascimento da nacionalidade portuguesa. Portugal na Espanha Árabe introduz a exposição com a apresentação de peças emblemáticas das culturas cristã e muçulmana, enquanto Viver em Tempos de Cruzada expõe objetos do quotidiano destas duas civilizações. Já Inconografia dos Mártires em Marrocos aborda a criação da iconografia e o início do culto daqueles mártires, e Guerrear relata os testemunhos da Guerra nas duas culturas. O núcleo Rezar retrata a religião presente no dia a dia cristão e muçulmano e Identificação de um País mostra os contributos das duas culturas na construção da identidade portuguesa.

Terça a domingo, das 10h às 18h


Ficha técnica:

Curadoria de Santiago Macias e Joaquim Oliveira Caetano


6 € - preço normal (ver descontos aplicáveis)

Local: