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Centenário da morte de Guerra Junqueiro

literatura
7 julho 2023
Museu Nacional de Arte Antiga
Centenário da morte de Guerra Junqueiro

Guerra Junqueiro (1850-1923), prosador, jornalista e político português, foi o poeta mais popular da sua época, representante de um romantismo social panfletário, influenciado por Vítor Hugo e Voltaire.

A sua poesia ajudou a criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República. Uma das suas múltiplas facetas consistia no espírito de colecionador. As “crises de ferro-velhice”, como lhes chamava, levavam-no a palmilhar aldeias e lugares remotos à procura de peças antigas e únicas: mobiliário, ourivesaria, cerâmica, faiança, tapeçaria, pintura, escultura.

A comissão, criada para comemorar o centenário da morte de Guerra Junqueiro, dá início a esta efeméride no exato dia do seu falecimento, a 7 de julho de 1923. A primeira iniciativa tem lugar no auditório do MNAA com uma evocação, por Guilherme de Oliveira Martins, da figura polifacetada do poeta. Segundo o MNAA: “Se, em Setembro de 1950, se afirmava serem ‘diminutas’ as ‘referências ao notável colecionador de Arte’ que foi Guerra Junqueiro, transcorrido mais de meio século, constatamos que, sob o ponto de vista substancial, em pouco essa situação se alterou.”

A inaugurar no dia do início das comemorações, uma exposição exibe uma seleção de peças que pertenceram ao colecionador e fazem hoje parte do acervo do MNAA. Simultaneamente, expõe-se um conjunto de desenhos de autores portugueses e, maioritariamente, de autores italianos e espanhóis, pertencentes à coleção que o poeta reuniu ao longo de várias décadas e que o Museu Nacional de Belas Artes (MNAA) adquiriu em 1911.

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