Concerto Sinfónico

Este concerto inicia-se e encerra com obras de Joly Braga Santos, compositor que frequentemente visitava o Teatro Nacional de São Carlos. Em primeiro lugar, o Concerto em Ré para orquestra de arcos, op. 17 (também divulgado como Concerto para orquestra de cordas), dedicado à Academia de Instrumentistas de Câmara, que o estreou na EN em Lisboa, em 1951, sob a direção de Maxim Jacobsen.

A parte central será dedicada a Mozart, com o Divertimento em Ré Maior, KV. 136, composto na Salzburgo natal nos inícios de 1772, logo após o regresso de uma feliz viagem a Itália. Na época clássica, os divertimentos associavam-se essencialmente a celebrações sociais. Eram obras sem preocupações ou transcendências que privilegiavam a leveza e a despreocupação, com melodias e harmonia simples.

Para finalizar, regresso a Braga Santos com o Divertimento I para orquestra, op. 32. Prova da internacionalização do compositor, foi escrito em 1960 e teve a sua primeira audição no ano seguinte no Conservatório di San Pietro a Majella em Nápoles, com a Orchestra Scarlatti da RAI, sob a direção do autor.

Programa
Joly Braga Santos
Concerto para orquestra de cordas, op. 17
Wolfgang Amadeus Mozart
Divertimento em Ré Maior, K. 136
Joly Braga Santos
Divertimento I para orquestra, op.36

Local: