‘Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos’ + ‘A Flor do Buriti’

A propósito da estreia de A Flor do Buriti, de , o Cinema Fernando Lopes exibe a 24 e 27 de março este novo filme da dupla João Salaviza e Renée Nader Messora, assim como Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, realizado em 2018.
No dia 24 de março a sessão é especial e conta com a presença dos realizadores João Salaviza e Rénee Nader Messora e moderação de Daniel Mota e João Torgal do podcast da Antena 3, Os Cinéfilos Que Ninguém Pediu.
Horários das sessões aqui
Sinopses:
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
2018 / M/12 / 114 min.
Documentário sobre a tribo brasileira Krahô. Renée Nader Messora conheceu os Krahô em 2009 no âmbito de um trabalho e desde então nunca mais se afastou da aldeia onde habitam. Mais tarde João Salaviza veio ao seu encontro. O estilo de vida desta comunidade e o pensamento sobre as formas de resistência indígena são o mote para o filme. A história segue Ihjãc, um jovem de 15 anos, índio Krahô, do Norte do Brasil. Ihjãc rejeita o seu dever e para fugir ao processo de se transformar em xamã foge para a cidade de Itacajá. Separado do seu povo e da sua cultura tem de enfrentar a realidade de ser um indígena no Brasil contemporâneo.
A Flor do Buriti
2023 / M/12 / 125 min.
Um retrato da resistência da comunidade Krahô, no Brasil, onde os índio lutam pela terra. A história inicia-se quando, em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, os filhos dos sobreviventes são coagidos a integrar uma unidade militar, durante a ditadura brasileira. Hoje, perante novas ameaças, os Krahô continuam a reinventar, a cada dia, infinitas formas de resistência.
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