Carlos de Medeiros

Turdus Merula: du ciel silencieux

artes
31 maio a 28 junho 2025
vários horários
Galeria Monumental
Carlos de Medeiros

A fotografia de Carlos de Medeiros é indissociável do seu trabalho enquanto actor, em cerca de três dezenas de peças e quatro filmes. O teatro e o cinema fizeram-no viver personagens, sentir a leitura de forma diferente, explorar o que fica para além das palavras. (…)

Olhando para esta sua nova exposição, Turdus Merula, a designação científica do melro-preto, ficamos a pensar como as asas dos pássaros, esse instrumento de liberdade que os homens procuraram durante séculos replicar, são tão presentes no seu imaginário.

Os melros-pretos são uma constante da sua vida — nos Açores, onde nasceu e que visita com frequência e na Azóia, junto ao Cabo Espichel, onde se refugia muitas vezes. Não será pois de estranhar que a inspiração para esta exposição tenha sido um texto dos Contes Cruels de Octave Mirabeau, Les Corneilles (Os Corvos).

As 21 fotografias que constituem Turdus Merula correspondem a outras tantas frases desse texto, por vezes perturbante, que Carlos de Medeiros escolheu e que estão ligadas a cada uma das imagens expostas.

Manuel Falcão, 2025

 

 

 

 

Terça a sábado, das 15h30 às 19h30


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