‘Dom Garcia’ de Joly Braga Santos
Banda Sinfónica da PSP e Coro Sinfónico Lisboa Cantat

Em 1971, António Barge, médico de Vilar de Mouros, encomendou a três grandes vultos da cultura portuguesa uma obra emblemática para a inauguração do Festival de Vilar de Mouros: a cantata cénica D. Garcia. Joly Braga Santos foi o compositor. Natália Correia e David Mourão Ferreira, autores do libreto. A referida obra foi composta para a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, grande coro sinfónico, cinco solistas cantores e seis declamadores.
Esta cantata é inspirada na história de D. Garcia e os seus quatro irmãos (D. Sancho, D. Afonso, D. Elvira e D. Urraca), filhos do rei D. Fernando, de Castela. A trama desenrola-se em torno da desavença entre os irmãos, quando o pai anuncia a divisão do reino. São travadas lutas fratricidas que culminam com o cativeiro de D. Garcia (tio-avô de D. Afonso Henriques, fundador de Portugal) no Castelo de Luna, local onde viria a sucumbir.
A memorável estreia desta obra esteve a cargo da Banda da Guarda Nacional Republicana, sob direção do maestro Silva Dionísio.
Programa
Dom Garcia, op. 50
Uma cantata cénica de Joly Braga Santos (1924-1988)
Poema de Natália Correia (1923-1993) e David Mourão-Ferreira (1927-1996)
Ficha técnica:
Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública e Coro Sinfónico Lisboa Cantat. Direção do coro: Jorge Alves. Direção musical: António Costa. Encenação de Fernando Gomes.
ELENCO
Solistas: Marco Alves dos Santos (tenor), Bárbara Barradas (soprano), Filipa Passos (soprano), Sara Afonso (soprano) e Rita Morão Tavares (contralto)
Atores: José Raposo, Mário Redondo, Ricardo Raposo, Pedro Saavedra, Leonor Seixas e Sara Belo.
Bailarinos: Escola de Dança do Conservatório Nacional.
Narradores: Pedro Gonçalves e Mariana Pereira.
17,50 € a 35 € - preço normal (ver descontos aplicáveis)
Local: