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Bajazet, considerando o Teatro e a Peste

Frank Castorf

teatro
9 junho a 10 junho 2021
qua: 18h; qui: 18h
Teatro Nacional D. Maria II
Bajazet, considerando o Teatro e a Peste

Apesar da conjuntura sanitária, 2021 promete ser um ano absolutamente vibrante nos teatro lisboetas, com algumas das grandes produções do teatro europeu a anunciarem a sua passagem pelas salas da capital. Reagendado para este mês, está um desses momentos entusiásticos: Frank Castorf, um dos mestres europeus do teatro pós-dramático, antigo diretor da Volksbühnee em Berlim, e reconhecidamente um provocador que ainda acredita ser “preciso fazer arte com uma brutalidade tremenda”, apresenta, no palco do Nacional, a sua particular leitura das obras de Racine e Artaud, polvilhadas com citações de Pascal e Dostoiévski.

Ao longo de perto de quatro horas, Castorf “propõe-nos”, como se pode ler na folha de sala, “um teatro da palavra, entre o poeta barroco que desenha com a linguagem o mecanismo que há-de libertar o desejo e o demónio que a estilhaça e reinventa para assim se reconstruir”.

Liderando um elenco francófono, está a notabilíssima atriz e cantora francesa Jeanne Balibar, reconhecida entre nós, sobretudo, pela sua presença inesquecível no filme de Pedro Costa Ne change rien. Segundo o jornal Télérama, Balibar é, em Bajazet, considerando o Teatro e a Peste, “grotesca e soberana”, senhora de uma interpretação tida como “sem paralelo nos últimos anos”, num espetáculo que, à boa maneira de Castorf, parece destinado a interpelar, provocar e despertar demónios. FB

Em francês com legendas em português

Duração do espetáculo: 240 minutos (c/ intervalo)


Ficha técnica:

Théâtre Vidy-Lausanne, MC93 – Maison de la Culture de Seine Saint-Denis. Jean Racine, Antonin Artaud e citações de Pascal, Dostoiévski, textos; Frank Castorf, encenação e adaptação; Jeanne Balibar, Jean-Damien Barbin, Adama Diop, Mounir Margoum, Claire Sermonne e Andreas Deinert (câmara), interpretação.


9 € a 16 €

Local: