Apolo Descapotável

A partir de O Precipício de Faetonte, de António José da Silva, em Apolo Descapotável Faetonte procura o original do retrato mágico, naufragado, o retrato de todas as cores e tamanhos, o retrato do seu amor, uma cópia muito melhor do que o original: “comprometo-me a fazer investimentos gigantes!”.

O Precipício revela-se sobre um Céu incendiado e luminoso, o ar inflamado faz desaparecer as sombras e a Terra, ainda que seja plana, até parece côncava. São ambições que não são terrenas, são siderais. E nós cruzamos as mãos debaixo dos braços. Somos os espectadores da Catástrofe. O Precipício espera agora, haverá sempre um para sempre à nossa frente, e tudo isto é definitivamente ou provavelmente verdade.

Local: