A Outra Vida das Marionetas

As marionetas não são objetos inertes; foram criadas para entrar em ação e contar histórias. Quem o diz é Ana Paula Rebelo Correia, diretora do Museu da Marioneta onde, através de uma exposição, se pode ficar agora a conhecer a outra vida destes objetos, a vida fora dos palcos.

Ali, mais de uma centena de exemplares da arte milenar das marionetas, saídas diretamente das reservas do museu, ganham, novamente, um papel de protagonista, desta feita sem movimento, sem música, sem narrativas, sem a experiência do diálogo e interação com o público.

Tratam-se de marionetas de origem europeia, africana e asiática, criadas entre os finais dos séculos XIX e XX, de quatro técnicas de manipulação diferentes – de fios, vara, luva e técnica mista –, na sua maioria nunca expostas.

A mostra integra ainda três teatros portáteis e um teatro de sombras. Esta é a primeira vez que o Museu da Marioneta apresenta uma exposição com peças das reservas do seu acervo, que conta com cerca de 5 mil exemplares acumulados ao longo de duas décadas.

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