Pássaros mortos ainda fazem sombra
TEUC (Univ. Coimbra)

O que é o tempo senão uma sombra que cai e nunca se levanta? No limite do escuro e do claro, o voo é uma ilusão e os corpos caem sem peso, sem fim. As sombras não pertencem ao corpo, mas às ausências. Pássaros cujas asas nunca se despediram, mas cujos corpos já não existem, pairam no limiar entre o sonho e a morte.
No espaço entre o crepúsculo e a alvorada, criaturas de carne e luz flutuam, se desfazem e se reinventam. Tudo o que resta é o questionamento: o que permanece quando nada mais importa? Quando o vazio é o único horizonte?
Ficha técnica:
TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Criação coletiva; com Ana Damião, Camila Magalhães, João Pedro Schwingel Carada, Maria
Vitória do Valle e Rita Morais.
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