Diálogos com “Os Lusíadas”

Palestras

artes, literatura
26 junho a 23 julho 2025
vários horários
Pavilhão de Portugal
Diálogos com “Os Lusíadas”

A Museus e Monumentos de Portugal (MMP), através de cinco dos seus museus e monumentos: Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Palácio Nacional da Ajuda, Museu Nacional de Arqueologia, Casa-Museu Anastácio Gonçalves e Mosteiro dos Jerónimos no âmbito da parceria com a exposição Meu matalote e amigo Luís de Camões, patente no Centro de Exposições do Pavilhão de Portugal, irá desenvolver, no final de junho e durante o mês de julho, uma programação paralela à mesma.

As atividades, que integram apresentações e palestras, visam aprofundar o conhecimento sobre as obras expostas em diálogo com os eixos narrativos d’Os Lusíadas:

Programação:

Camões e as Tágidespelo Mosteiro dos Jerónimos

26 de junho: 15h

As Tágides, musas do Tejo, que surgem nas estrofes 4 e 5 do Canto I, como inspiradoras d’Os Lusíadas e a sua representação, bem como do poeta, no quadro de Columbano. A contextualização da peça, e dos estudos para o quadro de Columbano, no discurso da exposição.

De Moronia Símões de Almeida: obras do Palácio Nacional da Ajuda em diálogo com Camões, pelo Palácio Nacional da Ajuda

16 de julho: 16h

A palestra centra-se em quatro obras de arte (dois retratos: O Retrato de Personagem Veneziana de Giovani Battista Moroni e o Retrato de Joseph de Théodore Géricault, e duas esculturas: D. Sebastião por Simões de Almeida Júnior e o busto em gesso de Luís de Camões de autoria desconhecida) incorporadas nas coleções reais portuguesas por iniciativa do rei D. Luís (1838-1889), numa estratégia de enriquecimento artístico do Palácio da Ajuda (a partir de 1862), mas também de colocação das suas coleções — com a fundação de uma Galeria de Pintura no palácio real — ao serviço da educação e fruição pública.

A leitura iconográfica, material e histórica das obras procurará evidenciar como, através do colecionismo régio, a arte pode ser mobilizada para a afirmação cultural de um monarca e como instrumento de memória histórica, com especial incidência no culto oitocentista de Camões e D. Sebastião.

O imaginário camoniano e Columbano Bordalo Pinheiro, pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado

20 de julho: 16h

Columbano Bordalo Pinheiro modernizava a pintura de História, tal como Oliveira Martins defendia a apresentação de Camões glorificado, mas humano, o poeta que reproduzia “a alma do povo português”. Columbano, nas pinturas e estudos dedicados a Camões, criava a ilusão presencial de momentos consagrados, próximos do realismo, em narrativas históricas normalmente acessíveis a todos.

Três Villae da Lusitânia Romana. A propósito das escolhas do Comissário Científico da exposição “Meu Matalote e amigo Luís de Camões”, pelo Museu Nacional de Arqueologia

22 de julho: 16h

Palestra, aberta ao público em geral, mas muito direcionada para o público do Museu Nacional de Arqueologia onde se integra a comunidade arqueológica nacional.

A pintura de Oitocentos do colecionador Anastácio Gonçalves, pela Casa-Museu Anastácio Gonçalves

23 de julho: 15h

Partindo da coleção de pintura do Dr. Anastácio Gonçalves, que engloba os movimentos do romantismo e naturalismo, irá ser dado enfoque a cinco obras presentes na exposição Meu Matalote e amigo Luís de Camões. Será inevitável falar de dois pintores, designadamente Columbano Bordalo Pinheiro, devido ao estudo de Camões e as Tágides, e ainda Veloso Salgado, com a Cabeça de Negro.

Gratuito, com participação mediante inscrição aqui.

Local:

Pavilhão de Portugal

centro cultural, instituição, monumento
Cais Português - Parque das Nações https://www.ulisboa.pt/

Reabre a 1 de maio de 2025

Diariamente das 10h às 18h