Celebração dos 40 Anos do CPS

A exposição celebra quatro décadas de compromisso do Centro Português de Serigrafia (CPS) com a divulgação, edição e democratização da obra gráfica contemporânea. Apresentando uma seleção de 40 obras, centra-se nas edições mais recentes, sublinhando a vitalidade e a capacidade de renovação do CPS.
A mostra constrói um retrato coletivo da diversidade técnica, estilística e geracional que define a trajetória da instituição. Júlio Pomar, José de Guimarães, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez ou Sofia Areal representam os artistas consagrados.
A arte internacional surge traduzida por artistas como Ken Rinaldo e ORLAN, sublinhando o alcance global das edições do CPS. Um núcleo dedicado a artistas associados ao surrealismo português, como Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny e Carlos Calvet, reconhece a importância do gesto poético e visionário na obra gráfica.
A arte urbana, com nomes incontornáveis como Vhils, Pantonio, Miguel Januário, Gonçalo Mar e Kruella D’Enfer, reflete a integração de práticas visuais contemporâneas e contextos sociais urgentes.
Obras de arquitetos-artistas como Álvaro Siza, práticas de outsider art com Cláudia R. Sampaio, e experiências de fronteira como a primeira serigrafia com realidade aumentada (de Leonel Moura) ou a primeira obra tridimensional (Marisa Ferreira), expandem os limites do suporte tradicional.
Segunda a sexta, das 12h às 19h, sábado, das 14h às 19h
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