Carlos Bunga
Habitar a contradição

Carlos Bunga (Porto, 1976) apresenta uma das exposições mais pessoais e complexas, que inclui a maior instalação de cartão site-specific da sua carreira, integrada com obras da Coleção do CAM.
Radicado em Barcelona, Bunga explora os limites da pintura e da forma, expandindo o seu trabalho para o desenho, escultura, instalação, fotografia e vídeo.
Utilizando materiais frágeis e efémeros, como cartão e fita-cola, cria estruturas que questionam a permanência da arquitetura e a noção de habitar. Inspirada na obra My first house was a woman 1975 (2018), a exposição parte de uma memória pessoal – a migração da mãe do artista de Angola para Portugal – para refletir sobre identidade, deslocamento e transformação.
A mostra culmina em Bosque (2025), a sua maior criação até à data, onde memória, corpo e espaço se fundem numa meditação sobre ausência, impermanência e reinvenção.
Quarta a segunda, das 10h às 18h
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