Canto da Teia
A linha é princípio e abismo. Entra em dicotomia. É fio de Ariadne mas também labirinto: guia e perda. Como escreveu Clarice Lispector, “não se pode falar do que se sente, fala-se das margens do que se sente” e é precisamente dessas margens que se fala neste espaço, habitado por transparências, por sombras. (…)
E no fundo, tudo se sustenta neste paradoxo: uma teia que aprisiona e ao mesmo tempo liberta. Que envolve, mas não restringe. Que não produz imagens, mas experiências de proximidade e distância.
Federica Elena, 2025 (excerto)
Sexta, das 16h às 20h
Outros dias por marcação
Ficha técnica:
Artistas: Hugo Bernardo, Simão Mota Carneiro e Roger Paulino
Local: