Transobjeto
Alkantara Festival

Nome incontornável da cena brasileira, Wagner Schwartz chega a Lisboa com uma das suas criações mais emblemáticas, após ter vivido meses de pesadelo no seu país natal. Tudo se passou quando o artista repôs La Bête no Museu de Arte Moderna de São Paulo e acabou por enfrentar infundadas acusações de pedofilia devido à partilha na internet de um trecho gravado desse solo. Polémica à parte, no Alkantara o coreógrafo apresenta o espetáculo que reinventa Wagner Ribot Pina Miranda Xavier Le Schwartz Transobjeto, criação de 2004 que daria, dez anos depois, origem a este solo. Apropriando-se de referências do movimento tropicalista dos anos de 1970 enquanto resposta transgressora à ditadura militar, Transobjeto ganha uma atualidade gritante perante a atual situação política e social no Brasil. O espetáculo está integrado numa sessão tripla, com Radio No Frequency de Zian Zarour, e Infini #5, de Rimah Jabr e Jozef Wouters. FB
Wagner Schwartz, concepção e interpretação.
Sábado e domingo, ás 21h
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