O Meu Bairro a Pé

Marvila

visitas guiadas
20 setembro a 15 outubro 2025
O Meu Bairro a Pé

Depois de percorrer Santa Clara e Lumiar, o programa de visitas O Meu Bairro a Pé chega a Marvila. Ao longo de sete meses vai andar por bairros, ruas e antigas azinhagas e conhecer as histórias de quem lá vive, em itinerários dedicados à história e ao património e em percursos encenados, com a participação de moradores e artistas locais.

NÚCLEO ANTIGO: DO LAZER DAS ELITES AO NOVO RITMO DA INDÚSTRIA
CAMINHADA CULTURAL
20 de setembro às 10h30 | 15 de outubro às 14h30

Visita à Marvila dos “bons ares do rio”, que se espraiava junto ao Tejo por entre os palácios da nobreza. Um dia chegaram os comboios, as fábricas, os pátios e as vilas, as lojas e as cooperativas de quem aqui trabalhava, e que agora se adivinham entre cervejeiras, novos condomínios e as mais criativas iniciativas pop-up.
Encontro: Praça David Leandro da Silva

VOZES DO PRESENTE, PASSOS DO FUTURO
PERCURSO ENCENADO
21 de setembro às 10h30

O percurso começa na entrada do Parque Sul, no Bairro do Armador, onde o artista LS está a transformar um contentor numa obra viva, também no âmbito do projeto O Meu Bairro a Pé. A visita passa pelas portas de duas instituições que desenvolvem trabalho social dentro do parque, segue até à Academia Jorge Pina e termina no Lx Jovem, onde seniores irão fazer leituras de letras de rap criadas por artistas locais. A atividade termina com uma talk moderada por um morador, sobre o poder do Hip Hop enquanto ferramenta de inclusão, voz e transformação social.
Encontro: Entrada do Parque Sul – Bairro do Armador – Rua Jorge Amado

BAIRROS DO VALE DE CHELAS 1: TRABALHO OPERÁRIO COM CASAS AO FUNDO
CAMINHADA CULTURAL
27 de setembro às 10h30

Quinta do Chalé, PRODAC, Condado, Salgadas, Marquês de Abrantes e Alfinetes.

Sobre o Vale de Chelas da indústria, os trabalhadores recém-chegados foram-se instalando em desalinho nas velhas quintas de recreio. Finda a década de sessenta e os mares de lata começam a transformar-se em casas e prédios, ilhas que vão levando lentamente até a última barraca do Bairro Chinês. Marvila urbaniza-se, realoja, mas permanece desconhecida e distante. Até agora. Pelo caminho, fala-se do Crocodilo de Chelas, com 15 milhões de anos, e avistam-se o futuro Hospital de Lisboa e o seu mais antigo Mosteiro, ambos nascidos em cenário privilegiado.
Encontro: Centro de Saúde de Marvila – Azinhaga dos Alfinetes

DA FEIRA À RAMPA — HISTÓRIAS EM MOVIMENTO
Feira do Relógio, Vale de Chelas, Skate Park de Chelas
28 de setembro às 10h30

O ponto de encontro é a saída do Metro da Bela Vista, do lado da Feira do Relógio — lugar de encontros, memórias e orgulho para muitos moradores de Marvila, apesar de ainda pouco conhecido por outros. O percurso segue pelo Vale de Chelas, passando por ruas cheias de história e identidade. O destino final é o Skate Park de Chelas, onde diversas associações locais mostram o seu trabalho. Teremos workshop de skate, música ao vivo e o projeto Gastronomia de Bairro, com pratos preparados por cozinheiras de diferentes nacionalidades.
Encontro: Saída do Metro Bela Vista (lado Feira do Relógio)

BAIRROS DO VALE DE CHELAS 2: O SONHO DA HABITAÇÃO
CAMINHADA CULTURAL
4 de outubro às 10h30

Amendoeiras, Loios, Flamenga e antigo Bairro do Relógio

O Plano de Urbanização de Chelas despontava em Marvila quando abril chegou. Casas vazias que aguardavam forças extintas do regime foram o sonho realizado, num rastilho de ocupações que chamou multidões mal alojadas de toda a Lisboa. Descolonizava-se, e Marvila acolheu, o melhor que pôde. Reordenava-se a cidade, e Marvila alojou e realojou, como veremos. Histórias de casas e daqueles que as sonharam, do estirador até à chave na mão. E esta Marvila também tem histórias de romanos, flamingos, fadistas, e até soldados da Segunda Guerra Mundial.
Encontro: Escola Secundária D. Dinis Rua Manuel Teixeira Gomes

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NO CONTENTOR
PERCURSOS DE CRIATIVIDADE E MEMÓRIA
11 e 12 de outubro às 10h30

Parque da Bela Vista, Casa da Pedra, Bairro do Armador

Começamos na entrada do Parque da Bela Vista, ponto de partida para uma viagem por espaços vivos da freguesia. A primeira paragem é a Casa da Pedra — um espaço cultural com peso na identidade local. Descemos até à rotunda entre a Flamenga e o Bairro do Armador, zona onde residem vários artistas da comunidade. No Bairro do Armador, visitamos um dos espaços fundamentais: o Kriativu. O percurso termina junto ao contentor onde o artista LS está a criar uma obra no âmbito do projeto O Meu Bairro a Pé, com participação aberta aos visitantes.

Artistas: LS e intervenientes locais
Encontro: Entrada do Parque da Bela Vista

 

Informações e marcações 218 170 593 / visitas.comentadas@cm-lisboa.pt