Je ne regrette rien
Teresa Coutinho

A partir do mito de Pandora que, ignorando os avisos do amante, abriu a caixa que continha os males do mundo, Teresa Coutinho escreve Je ne regrette rien, sob o ponto de vista da figura mitológica a quem é imputada a responsabilidade pela origem de todo o Mal. Privilegiando o aspecto, tantas vezes esquecido, de Pandora ter fechado a caixa a tempo de impedir que a Esperança se libertasse e inspirada na afirmação de Murielle Szac “Porque é que Pandora não libertou a esperança? Porque assim conseguiu proteger-nos da inação”, a criadora dá corpo a uma mulher terrena que, contrariando a ingenuidade e culpa da figura mitológica, fez uma escolha e se orgulha dela: ter desobedecido…
Integrado no Festival Temps d’Images.
Ficha técnica:
Criação, texto e interpretação de Teresa Coutinho.
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