Júpiter e a Noite Transfigurada
Orquestra Metropolitana

O mundo está em permanente transformação. Por mais inabalável que pareça tudo à nossa volta, existe sempre uma vaga profunda que cria tensões e obriga a mudança. A exaustão torna-se então motivo de inspiração; desmonta rotinas e desperta caminhos alternativos. Tal frutos amadurecidos, as duas obras musicais que se juntam neste programa resultam dessa inquietação. A monumentalidade de Júpiter – a derradeira sinfonia de Mozart – rompe com a tradição clássica e antecipa soluções que influenciaram Beethoven e os compositores românticos. Um século mais tarde, já em 1899, caberia a Schoenberg ousar a transição entre o Romantismo e as tendências modernista do fin de siècle. Para o efeito, baseou-se num poema em que o amor transfigura a agonia da dor em otimismo e superação.
Programa
A. Schoenberg Noite Transfigurada
W. A. Mozart Sinfonia N.º 41, Júpiter
Ficha técnica:
Pedro Neves - maestro
Local: