Ciclo de Cinema 25 de abril

O Montepio Associação Mutualista celebra o 25 de Abril com um ciclo de cinema que convida à reflexão sobre a história recente de Portugal. Entre 6 e 20 de maio, o espaço atmosfera m, em Lisboa, exibe três filmes que abordam temas diretamente relacionados com a Revolução dos Cravos e o período que a antecedeu. As sessões são gratuitas, mediante inscrição.

Na primeira sessão, a 6 de maio, decorre uma conversa com o fotógrafo Alfredo Cunha, o Capitão de Abril Carlos Beato e o realizador Miguel Brugo. A moderação é feita pelo jornalista Adelino Gomes.

Programa:

6 maio
25 de abril de 1974 quinta-feira
De Alfredo Cunha
Documentário que revisita o dia da Revolução dos Cravos através do olhar singular e das icónicas fotografias de Alfredo Cunha. Com banda sonora original de Rodrigo Leão, propõe reforçar o conhecimento da história recente de Portugal, transportando o espectador para o coração dos acontecimentos que derrubaram a ditadura.

13 maio
Lápis Azul (filme + documentário)
De Rafael Antunes , com António Rama, Rogério Samora, Manuel Cavaco, Anabela Teixeira, Francisco Areosa, Jorge Paixão da Costa
Um coronel da censura, viúvo, descobre que a sua mulher lia livros proibidos na sua ausência. Ao mergulhar na poesia que ela lia em segredo, confronta-se com a mulher que nunca conheceu e com as contradições do regime que sempre defendeu — tudo isto no limiar do 25 de Abril.
Documentário: Jornalistas, escritores e figuras públicas recordam, na primeira pessoa, os anos da censura e a chegada da liberdade. Um registo documental com imagens de arquivo inéditas e os testemunhos de Mário Soares, Francisco Pinto Balsemão, Marcelo Rebelo de Sousa, Graça Franco, Maria Teresa Horta, José Pacheco Pereira, Marvine Howe, Mercedes Balsemão, José Pedro Castanheira, Adelino Gomes, Alberto Arons de Carvalho, Artur Portela, Joaquim Cardoso Gomes, João Paulo Diniz, Daniel Agostinho, Maria Barroso.

20 maio
Aqueles que ficaram (em toda a parte todo o mundo tem)
De Humberto Candeias e Marianela Valverde
Durante quase cinco décadas, Portugal viveu um regime político que prendeu, torturou e levou ao exílio quem se lhe opôs. O documentário Aqueles que ficaram (em toda a parte todo o mundo tem) retrata uma época e um país, abrindo linhas para o entendimento do presente. Contado na primeira pessoa, o documentário escuta quem resistiu às privações materiais e emocionais, tantas vezes ainda sem idade para entender e muito menos aceitar as inevitáveis e profundas mudanças abruptas no quotidiano.

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