Serendipity ou a Arte de Interpretar os Sinais
Todas as histórias têm um princípio, um meio e um fim. Dependendo do ponto onde nos situamos podemos dar-lhes um ou outro rumo. Nesse processo de construção, somos frequentemente confrontados com negociações e decisões, muitas das quais determinadas pela complexidade social, política, económica, cultural e ecológica do contexto em que vivemos. Os diferentes modos e significados que a vida individual e coletiva adquire têm impacto, a médio e longo-prazo, na “vida” daquele a que chamamos o nosso planeta e, por isso, no nosso futuro. A Arte interroga-nos muitas vezes sobre esse futuro, interpelando-nos e tornando visíveis diferentes formas de acção, ou de in-ação, que nos permitem compreender o nosso percurso e questionar o papel que desempenhamos.Estaexposição situa-se no ponto X de uma história, na interseção de vários caminhos onde,seguindo essa ideia de “acaso” (serendipity), se cruzam artistas com os quais partilhei conversas, projetos, momentos de vida e de reflexão durante vários anos. A subjectividade, a intuição e a imaginação, num misto de sorte e de consciência determinaram a seleção das obras que repartem esse interesse comum no futuro do planeta.
MIR, Julho 2019
Artistas: Rosa Barba, Cecília Bengolea, Felipe Ribbon, Luísa Cunha, Adrien Missika. Maria Angélica Medina e Carolina Caycedo.
Terça a sexta, das 12h às 19h, sábado, das 14h às 19h
Ficha técnica:
Curadoria de Maria Inés Rodríguez
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