Sair da gaveta

Quem escreve tem sempre as gavetas cheias. Cheias de poemas, de parágrafos autobiográficos, de inícios de ficções. Textos interrompidos pela logística dos dias e do trabalho que paga as contas. Textos que não chegam a seu termo por falta de ânimo para acabar. Apesar de normalmente ser entendida como um processo solitário, a escrita pode ser um processo colaborativo.

Neste laboratório de escrita, que acontece todas as segundas-feiras de maio e de junho, procura-se mudar as regras da escrita enquanto prática solitária. Todas as semanas, Catarina Barros e Rita Tomás proporcionam um espaço seguro para a leitura, o debate e a finalização des textos. Adoptando um formato de autogestão coletiva, cada sessão oferece a hipótese da prática de uma escrita acompanhada, firmada em laços de confiança e partilha.

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