Sábados em família
Cinema em outubro

O Rei e o Pássaro
de Paul Grimault
França, 1980 – 83 min / legendado electronicamente em português
O Rei e o Pássaro, realizado por Paul Grimault, é um filme considerado como uma obra-prima da animação francesa. Foi iniciado em 1947 em colaboração com o poeta Jacques Prévert, mas a produção foi interrompida e o filme só foi terminado em 1980, passados 33 anos. A história passa-se no reino imaginário da Taquicardia que é governado por um rei cruel, o seu povo odeia-o, mas tem medo. Apenas um pássaro tagarela ousa incomodá-lo. O rei apaixona-se por uma bela e modesta pastora, com a qual quer casar. Mas o coração da rapariga pertence a um jovem Limpa-chaminés. Apaixonados, têm de fugir com a ajuda do Pássaro, para escapar ao maléfico e estrábico Rei que os persegue.
6 out
O Meu Vizinho Totoro
Hayao Miyazaki
Japão, 1988 – 86 min / legendado electronicamente em português
Este conto infantil magistralmente realizado por Hayao Miyazaki, centra-se na história das irmãs, Satsuke e Mei que descobrem que sua nova casa está localizada junto a uma floresta, habitada por um conjunto de criatura chamadas Totoros. Elas tornam-se amigas um Totoro, o maior e mais velho, o rei da floresta. Como a mãe está em convalescença no hospital e o pai é professor as crianças passam o tempo com o seu novo amigo. Totoro irá revelar-lhes um mundo mágico e de sonhos, mas também as irá ajudar a entender as duras realidades da vida. Meu Vizinho Totoro foi realizado em 1988 tornando-se o símbolo do célebre Studio Ghibli.
13 out
A Bela e o Monstro
de Jean Cocteau, René Clément
com Jean Marais, Josette Day, Marcel André, Michel Auclair
França, 1945 – 95 min / legendado em português | M/6
+
A INVENÇÃO DO AMOR
de António Campos
com Maria Carolina, Quiné, Manuel Catarro, Francelino Barros
Portugal, 1965 – 29 min
Duração da sessão: 124 minutos |
Nesta sessão serão exibidos dois filmes que celebram o amor em A Bela e o Monstro, a mais bela adaptação ao cinema do famoso conto de Leprince de Beaumont, segundo contos tradicionais franceses. Cocteau dá-lhe um toque de fantasia e irreverência, numa espécie de prólogo-comentário, mas é na encenação fantasmagórica da história que se apoia o triunfo internacional do filme. O deslumbramento visual é particularmente sugestivo nas cenas do palácio do monstro, com os seus misteriosos corredores iluminados por “braços-candelabros” e jardins poéticos, onde o monstro passeia as suas saudades da Bela (cujo pai se perdeu por uma rosa). Jean Marais no mais lendário papel da sua carreira. António Campos em A Invenção do Amor, conta-nos a história de um casal, constantemente em fuga, acossado e perseguido pela população por ter inventado o amor. Esta ficção, que adapta o poema homónimo de Daniel Filipe, é um elo decisivo na obra do realizador que à época foi visto por muito poucos e se tornou depois longamente invisível por opção do autor (em face da inevitável interdição de censura).
20 out
Grau de Destruição
de François Truffaut
com Julie Christie, Oskar Werner, Cyril Cusack, Caroline Hunt
Reino Unido, 1966 – 113 min / legendado em português | M/12
Num inquietante futuro próximo, dominado pelo audiovisual (as paredes são gigantescos ecrãs de televisão), a leitura tornou-se um ato subversivo e os livros são condenados ao fogo. Fahrenheit 451 é a temperatura a que arde um livro e o protagonista desta adaptação de um romance de Ray Bradbury faz parte da brigada de destruição. Mas uma mulher convence-o a desobedecer à lei e ele torna-se um leitor. Passa então para o outro lado, engrossando a fileira dos “homens-livros” que memorizam as obras para as salvarem do esquecimento.
27 out
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