O Adeus à Arma
por Francisco José Viegas
De 12 de abril a 10 de maio, sempre às 18h30, Francisco José Viegas convida a uma viagem virtual pelos grandes temas e momentos da literatura policial. Percorrendo vários temas, da perspetiva histórica a obsessões, truques e influências, será feito todo um caminho para “provar que toda a literatura é policial”.
Programa:
12 de abril – A origem do género. A luta de classes na literatura. As marcas essenciais do género. O preconceito e o fascínio pela literatura policial. Uma perspetiva histórica: a investigação policial e a investigação literária. Os fundadores da tradição: Edgar Allan Poe, Conan Doyle, Gaston Leroux, Maurice Leblanc. A navalha de Ockham.
19 de abril – S.S. Van Dine, as regras fixas — e um detetive móvel. A tradição que se prolongou: Agatha Christie, Dorothy L. Sayers, Dickson Carr, Ellery Queen, Ngaio Marsh. Os casos de Rex Stout. Quando a literatura veio complicar tudo: Georges Simenon e a sombra de Maigret.
26 de abril – Raymond Chandler, o caso Philip Marlowe e o nascimento da melancolia. A arte de matar, o medo de morrer. James M. Cain, Mickey Spillane. Patrícia Highsmith: a desordem natural das coisas. Por que matam melhor as mulheres? De Ngaio Marsh e Agatha Christie a Fred Vargas, de Val McDermid a Camilla Lackberg. P.D. James: do fascínio pela morte a Jane Austen. Ruth Rendell: as pessoas normais. As detectives.
3 de maio – José Cardoso Pires: e se toda a literatura fosse policial? Dos anos duros aos novos clássicos. Vázquez Montalbán, a ironia latina. Camilleri, Markaris, Élmer Mendoza. Os espiões. Um género devorado pelo cinema. De Ian Fleming a John Le Carré. Lawrence Durrell. Graham Greene. Julian Semyonov. Robert Ludlum. Mai Jia. John Le Carré: o triunfo da poesia. O espião imperfeito: George Smiley e Magnus Pym.
10 de maio – O caso do policial nórdico. De Maj Sjöwal e Per Wahlöo à morte de Stieg Larsson: um crime no paraíso. Jo Nesbø, Henning Mankell, Arnaldur Indriðason, Yrsa Sigurðardóttir, Camilla Läckberg, Karin Fossum, Mons Kallentöf. Uma mancha de sangue no esplendor da neve. Crimes em língua portuguesa. Os clássicos portugueses escolhiam outros nomes: Ross Pynn, Frank Gold, Dick Haskins, Strong Ross, Dennis McShade. O caso Luís Campos. Os brasileiros que mudaram a corrente: Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza, Tony Bellotto.
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