Num Vale do Aqui

Os nossos corpos entendidos como não-lugares serão então uma paisagem, uma miragem pela qual os outros passam, uns a seguir aos outros, sem ver que não somos dali, que aquele espaço não nos engole, que a pertença é realmente escassa. Num Vale do Aqui procura representar a busca constante de lugares e não-lugares nos corpos individuais que se espelham nos outros, relacionando a temática da pertença com a necessidade de alojamentos emocionais para a criação de colectivos unos. “E se eu te habitar? Posso dizer-te que sou teu e que tu és meu e que eu pertenço dentro de ti?”

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