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Morte de um Caixeiro Viajante

A. Miller/ Jorge S. Melo

teatro
6 agosto a 15 agosto 2021
qua: 19h; qui: 19h; sex: 19h; sáb: 19h; dom: 16h
Centro Cultural de Belém
Morte de um Caixeiro Viajante

Para o encenador Jorge Silva Melo, Morte de um caixeiro viajante é “um dos mais exatos retratos da agonia do Sonho Americano”. Estamos na euforia do pós-Guerra, no dealbar dos glorious thirties que erguerá bem alto o sonho capitalista nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, triunfa o ideal de self made man e o mito do sucesso. Mas Arthur Miller, embora nunca se tenha visto como um “filósofo do pessimismo”, pressente que nem tudo são rosas para o homem comum e, mesmo no final da década de 1940, escreve uma das mais importantes peças do teatro contemporâneo, que Elia Kazan haveria de dirigir na estreia, em 1949.

Uma peça em que o protagonista, Willy Loman, é caixeiro viajante e crê num “único sonho que vale a pena ter –ser o número um”. À semelhança de tantos homens comuns, caixeiros viajantes ou não, será a dimensão humana que lhe estabelecerá a medida dos sonhos. A notável peça de Miller torna-se, nas palavras do encenador “um sentido Requiem por uma sociedade que se baseia na competição e na exploração”, que os tempos que vivemos tornaram ainda mais urgente revisitar, ou não estivessem ainda por desvendar que “novas crises do capitalismo se abatem sobre as nossas vidas.” FB

Ficha técnica:

Artistas Unidos. Arthur Miller, texto; Jorge Silva Melo, encenação; Américo Silva, André Loubet, António Simão, Helder Bráz, Joana Bárcia, Joana Resende, José Neves, Pedro Baptista, Pedro Caeiro, Paula Mora, Sara Inês Gigante, Tiago Matias e Vânia Rodrigues, interpretação.


15 € e 17,50 € - preços normal (ver descontos aplicáveis)

Local: