Mário Henrique Leiria
Continuo a ser aquilo que ninguém espera
A exposição Continuo a ser Aquilo que Ninguém Espera assinala o centenário do nascimento de Mário Henrique Leiria (1923–1980) destacando a diversidade da sua produção e partindo das suas próprias palavras e traço.
Pintar, desenhar, agatanhar ideias e procurar coisas introduz este universo pela mão do próprio, através do traço de auto-retrato e da palavra registada na nota biográfica em carta a Hélia de Medeiros e Joachin Peters.
A partir daí vão surgindo composições ficcionais de genologia diversa, em simultâneo com a teorização do pensamento estético patente no 1º Manifesto do Sobreporismo. Assim se abre caminho à aproximação das atividades da movimentação surrealista em Portugal, dado que o autor se considera um surrealista anterior a qualquer aparecimento de grupos mais ou menos surrealistas surrealizantes ou surrealistas mesmo (carta a Mário Cesariny e aos outros).
Até 15 de julho: segunda a sexta, das 9h30 às 19h30, sábado, das 9h30 às 17h30
17 de julho a 16 de setembro: segunda a sexta, das 9h30 às 17h30
Local: