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Malhereusement Amélie est née – uma carta de amor

teatro
26 fevereiro 2022
sáb: 15h, 16h30
Teatro Nacional D. Maria II
Malhereusement Amélie est née – uma carta de amor
No telegrama em que anunciava o nascimento da sua filha,  Amélia, a 2 de março de 1898, Alexandre Rey Colaço escreveu:  “Malhereusement Amélie est née” [Infelizmente, Amélia nasceu.]. Revelava assim, com sentido de humor, que tinha nascido a sua quarta filha e não o tão esperado filho. “Heureusement” [Felizmente] Amélia Rey Colaço desafiou, na vida e no percurso artístico, os lugares reservados às mulheres, nomeadamente de uma certa condição social.
A par com o marido Robles Monteiro, também ator consagrado,  formaram a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, que viria a ser das mais importantes e de maior longevidade da História do Teatro português do séc. XX. Tão amados quanto criticados, ao longo de mais de 50 anos – dos quais 35 na direcção do Teatro Nacional -, desempenharam os vários papéis na atividade da companhia, ao longo da suas vidas e até ao fim, com toda a força, determinação, ambiguidade, controvérsia, paixão, contradição e sobretudo, amor.
Para comemorar os 100 anos da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, Mónica Garnel, bisneta de Amélia Rey Colaço, e Inês Vaz juntam-se a um grupo de jovens recém licenciadas/os da Escola Superior de Teatro e Cinema para evocar desejos, paixões e a memória de Rey Colaço-Robles Monteiro. Também eles perseguindo a paixão e o espanto. Também eles “malhereusement et heureusement nées”.  E, talvez assim, se escreva esta carta. De amor.

Entrada livre mediante reserva para o e-mail bilheteira@tndm.pt, até 48h antes da sessão. Sujeito à lotação disponível.


Ficha técnica:

Mónica Garnel e Inês Vaz, direção; Ana Isabel Arinto, Catarina Pacheco, Joana Bernardo, João Jonas, Siobhan Fernandes e Tomás de Almeida, interpretação.

Local: