Histórias de Rostos
Variações Belting
Segundo o historiador de arte alemão Hans Belting (n. 1935), o rosto é «a primeira imagem» e «o ponto de fuga para o qual convergem todas as imagens». Algumas das mais antigas imagens são rostos; através deles, expomo-nos aos outros e estabelecemos as dinâmicas relacionais. A longa e rica história da representação do rosto nas artes revela uma busca incessante: a de surpreender por trás desta superfície mágica e animada «a superfície mais apaixonante da Terra» — o eu humano. As suas origens entrelaçam-se com a figura rígida e impenetrável da máscara arcaica e as dimensões culturais e sagradas que a desdobram e animam; a máscara funerária, ancorada na vontade da memória; ou a máscara do teatro antigo, investida de expressividade e de vida.
Obras de Francisco Tropa, Ângelo de Sousa, Dennis & Erik Oppenheim, Duchenne de Boulogne, José Loureiro, Armando Alves, Ana Mendieta, Rivane Neuenschwander, Daniel Blaufuks, Kader Attia, Soares dos Reis, Eduardo Nery, Constantin Brancuși, José de Almeida Furtado, Fernando Lemos, Santeri Tuori, Almada Negreiros, Lewis Hine, Lúcia Prancha, André Martins, Cindy Sherman, Jorge Molder, Christian Boltanski, Marlene Monteiro Freitas, Hieronymus Cock, João Glama Ströberle, Giambattista della Porta, Charles Le Brun, Johann Kaspar Lavater, Charles Darwin, Oscar Gustave Rejlander, Sigmund Freud, René Descartes, Cesare Lombroso, Jean-Étienne Esquirol, Franz Joseph Gall, Francis Galton, J. H. Santos David, Paul Richer, Erna Lendvai-Dircksen, Thomas Ruff, entre outros.
Segunda a domingo, das 10h às 19h (última entrada 18h30)
Ficha técnica:
Curadoria de João Figueira, Katherine Sirois, Marta Mestre, Vítor Silva / Imagens Migrantes / Ymago.
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