Educação: Para que Mundos?

A emergência pandémica que atravessamos colocou a escola perante uma situação limite onde, tecnologicamente ligados mas potencialmente isolados, a comunidade educativa e familiar sentiu a dificuldade de uma educação onde as relações são mediadas por um ecrã. Já que educar não é só obedecer a métricas ou transmitir matérias, esta vivência exige uma reflexão cuidada sobre a educação enquanto processo fundamental para a tessitura das sociedades humanas. É a partir desta compreensão que se desenvolve este encontro entre o escritor e jurista Álvaro Laborinho Lúcio, a professora e coordenadora da Escola Básica do Castelo Ariana Furtado e a investigadora Gabriela Trevisan. Entre outros tópicos, falar-se-à sobre cidadania, colaboração entre processos formais e informais de educação, inclusão e alteridade, mas também sobre emoções, corpos e empatia. Porque a educação é sempre um ato de conexão, de partilha, de gestação de mundos em comum. A entrada é gratuita.

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