Dia Mundial da Poesia 2019
Centenário do Nascimento se Sophia de Mello Breyner Andresen
Pelo décimo segundo ano consecutivo, o Centro Cultural de Belém comemora o Dia Mundial da Poesia, no dia 23 de março, assinalando este ano o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen. Um ambiente de festa com muita cor e poesia, para todas as idades, invade os mais variados espaços do Centro Cultural de Belém.
Programa:
15:00–19:00 – Feira do Livro de Poesia Entrada do Centro de Congressos e Reuniões–Piso 1 Na entrada e receção do CCB poderá encontrar o seu poeta preferido ou o último livro de poesia editado. Em Parceria com a Bertrand |
15:00–19:00 – Espaço Imprensa Nacional Casa da Moeda | Centro de Congressos e Reuniões–Piso 2 No posto de venda da Imprensa Nacional – Casa da Moeda poderá encontrar o livro que falta na sua biblioteca. |
15:00–19:00 – Espaço Gastronómico | Receção–Piso 1 À semelhança do ano anterior, teremos um espaço de gastronomia típica açoriana, com mostra e degustação de alguns produtos, como o queijo, o bolo lêvedo das Furnas, as compotas e os licores, pretendendo-se que seja um veículo de divulgação dos sabores das várias ilhas. |
15:00–18:00 – Diga lá um poema | Bengaleiro Norte–Piso 1 Espaço aberto para leituras de poesia em voz alta, organizado como um estúdio de gravação, onde o público é convidado a dizer os seus poemas favoritos ou de sua autoria. As filmagens são posteriormente exibidas ao longo do dia num ecrã junto à Sala de Leitura. |
16:00–17:00 – Documentário | Sala Almada Negreiros – Piso 2 Duração: 58 minutos O nome das coisas (2007) Autoria de Carmen Inácio Realização de Pedro ClérigoGrécia, Mar, Natureza, eram as coisas concretas que mereciam a atenção de Sophia de Mello Breyner Andresen. Com testemunhos de quem com ela conviveu e também de quem, com a necessária distância, consegue analisar a dimensão da sua obra, este documentário dá a conhecer aquela que é considerada por muitos como uma das mais importantes poetas portuguesas do século XX. Como ela própria afirmou? «Eu posso dizer que escrevo para transformar o mundo. Eu penso que a poesia deve transformar o mundo!» Curta-Metragem | Sala Almada Negreiros Esta curta-metragem sobre Sophia de Mello Breyner Andresen traz luz sobre a alma de um realizador e de uma poeta: João César Monteiro e Sophia de Mello Breyner Andresen. Passa-se maioritariamente em Lagos onde terá sido feita a filmagem e nela se pode ainda ver a influência do povo e da pesca num país e tempo em que a presença do mar e do seu fulgor se faziam sentir de outra maneira. |
15:00–18:00 – Maratona de Leitura | Sala Fernando Pessoa–Piso 2 Apresentação André Gago |
15:00–17:30 – Sophia | Sala Sophia de Mello Breyner Andresen–Piso 2 Dois painéis de debate em torno da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen.Uma colaboração com o Centro Nacional de Cultura.Moderação José Manuel dos Santos e Maria Andresen Painel 1 – Margarida Magalhães Ramalho – Maria Andresen – José Pedro Serra Painel 2 – José Manuel dos Santos – Manuel Alegre – Graça Morais |
16:00–17:00 – Palestra Sophia, entre dois mares | Sala Luís de Freitas Branco – Piso 1António ValdemarAntónio Valdemar, sócio efetivo da Classe de Letras da Academia das Ciências, foi convidado para ocupar-se da efeméride e, ao circunscrever-se ao tema «Sophia, entre dois mares», vai centrar, entre outros aspetos, a celebração da própria poesia que representou um dos motivos nucleares da criação de Sophia e, entretanto, de duas outras componentes que percorrem a sua obra múltipla e una – o cruzamento das raízes da herança Mediterrânea – fonte da cultura clássica, de Homero, de Platão, de Sófocles, de Orpheu e de Eurídice), e a presença dominadora do Atlântico, outra raiz da criação literária de Sophia e que se acentua nos seus notáveis livros de poesia, nomeadamente, Mar Novo, Geografia, Dia do Mar, Coral, Mar Novo, Geografia, Navegações, Ilhas, O Buzio de Cós, e outros poemas. Mas haverá também oportunidade para evidenciar o contributo de Sophia de Mello Breyner Andresen na literatura que escreveu para crianças e para jovens, em livros que se tornaram referências obrigatórias, tais como A Menina do Mar, A Fada Oriana, A Floresta, O Tesouro, A Árvore e que permanecem vivos na memória de sucessivas gerações, desde a segunda metade do século XX, até aos nossos dias. Recorde-se, a propósito, que Sophia se definiu «A terra o sol o vento o mar, são a minha biografia e o meu rosto». E fez ainda questão de acrescentar: «Quando eu morrer voltarei para buscar/ os instantes que não vivi junto ao mar». |
17:00–18:00 – ConcertoNo impulso da barca | Sala Luís de Freitas Branco – Piso 1 Sandra Martins violoncelo Carlos Barretto contrabaixoProtagonistas habituais em recitais de poesia, Sandra Martins e Carlos Barretto apresentam-nos uma performance de peças compostas em tempo real, uma viagem sonora inspirada na obra de Sofia de Mello Breyner Andresen. |
15:00–19:00 – Casa da América Latina | Sala Maria Helena Vieira da Silva – Piso 2A Casa da América Latina renova a sua habitual parceria com o Dia Mundial da Poesia do CCB, desta vez com a colaboração do Instituto Cervantes. |
15:00–15:10 Apresentação e boas-vindas – Manuela Júdice |
15:10–16:00 Lançamento do livro A vida em Chamas, de Luis Alberto de Cuenca (Espanha), com presença do autor. |
16:00–16:50 Vários convidados da Casa da América Latina e do Instituto Cervantes dizem poemas da América Latina da sua predileção, nomeadamente Ana Bacalhau, Camané, Cristina Norton, Debora Merali, Fernando Ribeiro, Ignacio Molini, Jaqueline Mercado, Karla Suarez, Lauren Mendinueta (acompanhada ao saxofone), Luís Represas, Margarida Vale de Gato, Maria do Rosário Pedreira, Maria João Costa , Nuno Júdice, Ozias Filho e Pedro Mexia. |
17:20–18:00 Ângela Fernandes (Universidade de Lisboa) e Mirta dos Santos Fernández (Universidade do Porto) falam sobre a obra completa de Delmira Agustini (Uruguai). |
Local: