‘A hora espanhola’ + ‘O chapéu de três bicos’
Ensemble Mediterrain/ CPBC

Composta durante o verão de 1907, para cinco vozes solo e orquestra, A hora espanhola é baseada na comédia homónima de Franc-Nohain. Em apenas um ato, transporta-nos a Toledo no século XVIII: Concepción, esposa de um relojoeiro, tenta seduzir vários homens enquanto o marido se ausenta, levando-os a esconderem-se e, eventualmente, a ficarem presos dentro dos relógios.Numa entrevista dois dias antes da estreia, Ravel explica a sua abordagem: “Dar nova vida à ópera buffa italiana seguindo apenas o seu pressuposto…”
O chapéu de três bicos, baseado no romance El corregidor y la molinera de Pedro Antonio de Alarcón, inspira-se num conto popular que conta a história de um magistrado local, posição simbolizada pelo chapéu de três pontas, que tenta seduzir a fiel esposa de um moleiro, através do uso abusivo de poder. Apresentada inicialmente como uma pantomima em Madrid, em 1917, foi vista por Sergei Diaghilev dos Ballets Russes que pediu a Falla para lhe para dar maior estrutura e transformá-la num bailado.
Programa:
A hora espanhola
Ópera de Maurice Ravel (1875-1937)
Libreto de Franc-Nohain (1872-1934)
Versão para orquestra de câmara de Klaus Simon (n. 1968)
O chapéu de três bicos
Ballet musical de Manuel de Falla (1876-1946)
Versão para orquestra de câmara de Bruno Borralhinho (n. 1982)
Espetáculo em francês e espanhol c/ legendas em português.
Ficha técnica:
Um espetáculo da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e Ensemble Mediterrain.
'A hora espanhola' de Ravel: Carlos Guilherme (tenor), Cátia Moreso (meio-soprano), João Pedro Cabral (tenor), José Corvelo (barítono) e Laurence Meikle (baixo).
'O chapéu de três bicos' de Falla: Cátia Moreso, meio-soprano; Vasco Wellenkamp e Cláudia Sampaio (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo), direção artística; Francisco Ferreira, Ísis Magro de Sá, Lucas Ribeiro, Ricardo Henriques, Rita Carpinteiro, bailarinos.
21 € a 35 € - normal (com descontos)
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