A escrita à escuta

Para muitos romancistas e dramaturgos a construção de personagens sólidas passa também por uma investigação sobre o que serão maneiras de falar credíveis, apropriadas a um tipo sociológico, mesmo que ele seja diferente do do escritor.

Nesta mesa, Afonso Reis Cabral (1990), autor dos livros Condensação (2005), O Meu Irmão (Prémio Leya 2014), Pão de Açúcar (Prémio José Saramago 2019) e Leva-me Contigo – Portugal e Pé pela Estrada Nacional 2 (2019), e Jacinto Lucas Pires, que ganhou o Prémio John dos Passos com o seu último romance, Oração a que faltam joelhos (Porto Editora, 2020), guiados pelas perguntas da linguista Ana Maria Martins, expõem a maneira que têm de conseguir “fazer falar” as suas personagens.

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