Género na Arte

'Corpo, sexualidade, identidade, resistência' no MNAC

Género na Arte

Género enquanto dimensão identificadora dos indivíduos, ou o Género como construção sociocultural da identidade. Estas e outras questões do género são debatidas na exposição que se encontra patente no polo da Rua Capelo do Museu de Arte Contemporânea do Chiado, até 11 de março.

Imposto pelas normas sociais com o intuito de transformar as pessoas em homens ou mulheres com consequências reais nas suas vidas, o género não é algo que os indivíduos possuam, mas sim algo que se vai construindo a cada momento do quotidiano, em permanente interação com os outros. A identidade do género, como a heterossexualidade, o lesbianismo, a homossexualidade, a transsexualidade, a intersexualidade, a bissexualidade, o transgenderismo, entre outras, tornam-se, assim, um ato de liberdade, diversidade e expressão individual.

Conduzida pelo corpo, identidade e resistência – as dimensões presentes na construção diária do Género -, esta exposição, com curadoria de Aida Rechena e Teresa Furtado, procura destruir estereótipos relativamente à compreensão do género, levando para o espaço museológico a reflexão e o debate sobre a sua dimensão a partir de um conjunto de obras de artistas portugueses.

E porque os museus não são lugares neutros, mas procuram antes dar respostas a questões fundamentais para a sociedade, nesta mostra a resposta é dada através de trabalhos de Alice Geirinhas, Ana Pérez-Quiroga, Ana Vidigal, Carla Cruz, Cláudia Varejão, Gabriel Abrantes, Horácio Frutuoso, João Gabriel, João Galrão, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Maria Lusitano, Miguel Bonneville, Thomas Mendonça e Vasco Araújo.